sábado, 3 de maio de 2008

Quimioterapia actual não atinge células-mãe do cancro da mama

O frequente insucesso das quimioterapias para eliminar totalmente o cancro da mama explica-se sobretudo pelo facto do tratamento não destruir as células-mãe do tumor, o que faz com que este reapareça.
Enquanto os medicamentos anti-cancerígenos convencionais destroem a disseminação do cancro, deixam também intactas as células-mãe, explicam os autores do estudo.
Pelos vistos, parece que estas células, pela sua natureza, são resistentes aos efeitos dos tratamentos anti-cancerígenos actuais.
A criação de medicamentos que visam especificamente as células-mãe do cancro é a via a seguir para combater mais eficazmente os tumores.
Segundo o médico, o medicamento lapatinib ou TYKERB combinado com outros anti-cancerígenos, parece ser eficaz na destruição das células-mãe cancerígenas e do tumor em si.
Este promissor medicamento, ainda a ser desenvolvido, deverá ser utilizado para o tratamento dos cancros da mama que criaram metástases e que contêm um marcador de uma proteína chamada HER2.


Reflexão:
Esta noticia só vem por em questão aquilo que à muito já é questionável: a eficácia de tratamentos como a rádio e a quimioterapia. É sabido de todos, ou quase todos, que se tem vindo a estudar novas formas de poder combater e renovar estes tratamentos antigos, nomeadamente, um tratamento “que é teleguiado” até às células cancerígenas, destruindo-as... este sim poderá ser o futuro quer deste, quer doutro tipo de cancros!

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