domingo, 28 de outubro de 2007

Cancro do útero

Cancro do útero é um tumor maligno dos tecidos do útero. O cancro do útero afecta principalmente dois locais - o cólo do útero e o endométrio. Em casos raros, o músculo uterino é afectado por um tipo de cancro conhecido como leiomiossarcoma. O cancro do endométrio é um dos tipos de cancro mais comuns do sistema reprodutor feminino. Ocorre mais vulgarmente em mulheres que tiveram excesso de estrogénio no seu sistema reprodutor, particularmente se o nível de progesterona for baixo. Os factores que podem elevar o nível de estrogénio incluem obesidade, ausência de ovulação ou administração prolongada de hormonas estrogénicas, não compensada por administração de pogestagénicos. Diferentemente do cancro cervical, que é raro em mulheres que não tenham tido relações sexuais, o cancro do endométrio pode afectar mulheres virgens e é mais comum nas que tenham tido poucos ou nenhuns filhos. A utilização de contraceptivos orais diminui para metade o risco de cancro do endométrio. O primeiro sintoma de cancro do endométrio numa mulher depois da menopausa é geralmente um corrimento vaginal com sangue. Em mulheres mais jovens, o primeiro sintoma pode ser menorragia (períodos muito abundantes), hemorragias entre períodos ou hemorragias depois das relações sexuais. No entanto, várias outras situações podem também ser a causa deste tipo de hemorragias.
Contudo, e apesar de todos os alertas, a prevenção do cancro do colo do útero está a falhar em Portugal, uma vez que não existe rastreio sistemático para despistagem de infecção pelo papiloma vírus (HPV).


Reflexão:
É impressionante os casos de cancro do útero existentes em Portugal, comparativamente aos outros países da União Europeia apesar de ser curável em quase 100% dos casos quando detectado precocemente. Este tipo de situações não podem continuar. Portanto se for uma mulher esteja atenta a todos os sintomas, faça exames nomeadamente Papanicolaou. Se ainda fores uma adolescente tenta tomar o mais rápido possível a vacina (apesar de não ser comparticipada pelo Estado) pois esta confere uma total segurança que até agora nenhum outro fármaco mostrou.

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