Pacientes com um tipo específico de tumor cerebral com alto grau de agressividade, e a quem lhes falta um cromossoma específico vivem mais tempo e respondem melhor a uma quimioterapia baseada no tratamento com temozolomidas do que pessoas sem essa anormalidade genética.De salientar que estes resultados precisam de ser confirmados com novos estudos, pois o actual foi realizado com uma amostra relativamente pequena até pela raridade da doença. No estudo, 25 pessoas com gliomatose cerebral foram sujeitos a testes genéticos e, durante dois anos, receberam tratamento com temozolomidas. Verificou-se que quase todos os doentes em que faltava o cromossoma 1p e o 10q tiveram uma taxa de resposta mais alta e uma sobrevida maior."88% das pessoas com aquela diferença genética responderam bem à temozolomida comparativamente com 25% das pessoas sem aquela diferença genética", referiu o investigador. Para além disso, aqueles a quem faltavam os dois cromossomas viveram, em média, mais cinco anos do que o grupo com esses cromossomas que viveram apenas mais 15 meses. Os que não tinham os cromossomas também estiveram mais tempo sem haver progressão do tumor", informa o investigador. É por isso, diz, que a temozolomida é agora a primeira escolha para tratamento de doentes com gliomatose cerebral, sobretudo aqueles que não têm os cromossomas 1p e 19q. Reflexão:
Mais uma notícia muito interessante. Desta vez, sobre um tema por nós muito relatado nas aulas teóricas. Todas estas descobertas permitem desenvolver tecnologia de forma a poder arranjar métodos de combater todas essas mazelas que são causadas por estes “macrófagos” do mal.
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