quarta-feira, 12 de março de 2008

Testosterona pode proteger contra a anorexia

Um estudo indica que a hormona testosterona pode representar uma protecção importante contra o desenvolvimento de distúrbios alimentares.
Segundo os autores os resultados evidenciam que problemas como anorexia ou bulimia estão relacionados não apenas com influências sociais, mas também com factores biológicos.
O estudo de seis anos, feito com 538 grupos de gémeos, revelou que indivíduos do sexo feminino que compartilharam o útero materno com irmãos - e estiveram expostos a níveis mais elevados de testosterona - apresentaram menor risco de desenvolver distúrbios alimentares em comparação com outras que tiveram irmãs.
Já estudos anteriores tinham identificado que as mulheres seriam mais afectadas por problemas relacionados com a alimentação do que os homens, mas sempre se imaginou que isso estivesse ligado apenas a influências sociais, como no ideal de beleza associado à mulher magra.

Reflexão:
Cada vez mais estudos ajudam a compreender como a testosterona actua no desenvolvimento cerebral. Se soubermos que há factores de protecção contra os distúrbios alimentares, poderemos determinar potencialmente quais as áreas do cérebro que podem ser particularmente sensíveis à exposição pré-natal à testosterona e usar essa informação para identificar possíveis tratamentos.

Ausência de dois cromossomas aumenta taxa de resposta a tratamento a tumor cerebral raro

Pacientes com um tipo específico de tumor cerebral com alto grau de agressividade, e a quem lhes falta um cromossoma específico vivem mais tempo e respondem melhor a uma quimioterapia baseada no tratamento com temozolomidas do que pessoas sem essa anormalidade genética.De salientar que estes resultados precisam de ser confirmados com novos estudos, pois o actual foi realizado com uma amostra relativamente pequena até pela raridade da doença. No estudo, 25 pessoas com gliomatose cerebral foram sujeitos a testes genéticos e, durante dois anos, receberam tratamento com temozolomidas. Verificou-se que quase todos os doentes em que faltava o cromossoma 1p e o 10q tiveram uma taxa de resposta mais alta e uma sobrevida maior."88% das pessoas com aquela diferença genética responderam bem à temozolomida comparativamente com 25% das pessoas sem aquela diferença genética", referiu o investigador. Para além disso, aqueles a quem faltavam os dois cromossomas viveram, em média, mais cinco anos do que o grupo com esses cromossomas que viveram apenas mais 15 meses. Os que não tinham os cromossomas também estiveram mais tempo sem haver progressão do tumor", informa o investigador. É por isso, diz, que a temozolomida é agora a primeira escolha para tratamento de doentes com gliomatose cerebral, sobretudo aqueles que não têm os cromossomas 1p e 19q.
Reflexão:
Mais uma notícia muito interessante. Desta vez, sobre um tema por nós muito relatado nas aulas teóricas. Todas estas descobertas permitem desenvolver tecnologia de forma a poder arranjar métodos de combater todas essas mazelas que são causadas por estes “macrófagos” do mal.

Identificadas 22 novas variantes do gene que determina grupos sanguíneos

Uma equipa de investigadores identificou novas variantes dos alelos do sistema ABO, o mais importante grupo sanguíneo humano, em doentes com leucemia. Este trabalho ajuda a compreender o mais importante grupo sanguíneo da medicina para transfusões e transplantes.
Até agora sabia-se que doentes com leucemia apresentavam, normalmente, um enfraquecimento dos antigénios (moléculas capazes de gerar uma resposta imune) ABO. Ora, sabe-se que a leucemia é um termo utilizado para designar a transformação maligna de células sanguíneas
Ao estudar pacientes com diferentes tipos de leucemia, os investigadores encontraram 22 novas variantes de ABO, além das 20 já conhecidas, sendo que a maior parte dessas novas variantes estava localizada no alelo O.
De acordo com a investigadora, o sistema ABO, localizado no braço longo do cromossoma nove, tem mais de 160 alelos e não está presente apenas na linhagem de células que contém os elementos do sangue, mas também está na parte interior dos vasos sanguíneos, em outros tipos de células e até mesmo em secreções. Até agora os cientistas têm considerado que o sistema ABO desempenhava uma função específica, mas não se sabia qual. Se se conseguir entender melhor o funcionamento do sistema, poderão surgir pistas sobre quais seriam as variantes ou mutações críticas para a especificidade e actividade dos antigénios ABO.


Reflexão:
Importante descoberta que pode ajudar a combater as mais importantes doenças do sangue como a leucemia. Espero que os estudos prossigam e que seja possível mais facilmente combater este tipo de doenças, por vezes tão banais…

Alergias

Alergia é uma resposta exagerada do sistema imunológico a uma substância estranha ao organismo, uma hipersensibilidade imunológica a um estímulo externo específico.
A imunoglobulina é uma proteína que exerce importante papel no corpo humano. É ela que vai dar início a um complexo sistema de defesa contra infecções e ataques de vírus e bactérias. A imunoglobulina tem função de mensageira. Liberada na circulação sanguínea, ela percorre o organismo e ao deparar-se com o agente agressor para o qual ela foi especificamente feita, fixa-se nele e promove a liberação de histamina, que é a responsável pelos sintomas.
Sintomatologia

O alérgico pode apresentar um ou vários dos sinais abaixo:

  • Espirros em salva (vários espirros seguidos)
  • Nariz obstruído, com respiração pela boca.
  • Secreção nasal aquosa e fluida
  • Tosse repetitiva
  • Prurido (comichão) nos olhos, nariz, garganta e em qualquer parte do corpo.
  • Erupções cutâneas
  • Urticárias
  • Edema (inchaço) nos lábios ou nas pálpebras
  • Conjuntivite, faringite, sinusite e otite alérgicas.
  • Marcas nas pálpebras
  • Falta de ar

Se houver alguém que possua algumas dúvidas sobre as alergias pode visitar o site que seguidamente apresento, onde estão presentes grande parte das dúvidas das pessoas alérgicas bem como as respectivas respostas. Portanto, se tiver dúvidas visite o site http://www.saudeactual.com/home/alergias/index.html

Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Alergia

O esconderijo do HIV

Um estudo indica que o vírus causador da SIDA pode resistir à acção das drogas anti-retrovirais por mais tempo do que se imaginava. Segundo o estudo, essa sobrevivência aconteceria porque o HIV consegue esconder-se em compartimentos celulares, evitando ser atingido pelos medicamentos.
O trabalho sugere que são necessárias novas terapias para atingir o vírus nesses esconderijos. Recorde-se que estudos anteriores já tinham verificado que os pacientes costumam exibir um grande declínio nos seus níveis virais depois de receber tratamentos-padrão para supressão da infecção. No novo estudo descobriu-se que as infecções persistem, em nível reduzido, durante pelo menos sete anos. Os investigadores destacam que, apesar de os resultados evidenciarem que a terapia anti-retroviral potente pode suprimir a infecção por HIV em níveis quase não identificáveis, ela não erradica o vírus. Para eles, o estudo ressalta a importância de identificar as células que abrigam o vírus e permitem que ele sobreviva no organismo.


Reflexão:
Que posso eu dizer? Péssima noticia…já não bastava saber que uma possível vacina contra a SIDA está cada vez mais difícil de encontrar, agora surge esta notícia bombástica. Pois bem só há uma cura possível…é prevenir! Isto porque, pelo andar da carruagem, nem daqui a 10 anos como agora se diz haverá alguma vacina possível ou um tratamento que possa melhorar a vida dos infectados… Só falta dizer que, neste momento, quem apanhar o vírus da SIDA estará condenado…

22ª aula experimental

Bem hoje realizou-se a ultima aula deste período, no que diz respeito a aula experimentais. Esta foi essencialmente “formulada” para a concretização de alguns relatórios ainda inacabados, logo pendentes.
Após uma grande parte da aula dedicada a estes trabalhos, fizemos, inclusive, um ponto de situação sobre os nossos E-Portefólios onde cada um falou um pouco do seu…

sábado, 8 de março de 2008

Mutação genética explica grande salto na evolução

Pela primeira vez, cientistas mostraram que alterações observadas no corpo de animais durante a evolução são resultado da acção de genes. Estudos realizados indicam que animais aquáticos semelhantes a crustáceos evoluíram para insectos terrestres de seis patas por causa de mutações genéticas aparentemente simples. A ausência de um mecanismo genético que permitisse o surgimento de estruturas corporais radicalmente diferentes era frequentemente apontada como uma falha na teoria da evolução, mas a descoberta feita pelos cientistas americanos reafirma a proposta de Charles Darwin.
A equipa estudou a acção dos genes reguladores Hox, que contêm informações para produzir proteínas capazes de activar ou desactivar vários genes. Em 1983, o chefe de equipa e outros pesquisadores descobriram que as características dos genes Hox (que determinam o exacto posicionamento da cabeça, do tórax e do abdômen durante o desenvolvimento de moscas-das-frutas) estavam presentes no genoma de todos os animais, inclusive no do homem. Hoje, quase duas décadas depois, a mesma equipa observou que, quando os genes Hox sofrem mutações, proteínas diferentes passam a ser produzidas e seleccionam os genes que permanecem ou não em funcionamento também de forma diferenciada.
Os biólogos modificaram genes Hox do crustáceo conhecido como Artemia e o inseriram em embriões de moscas-das-frutas. Fizeram o mesmo com genes Hox dos insectos. As proteínas mutantes reduziram o aparecimento dos membros, o que sugere que, há cerca de 400 milhões de anos, os ancestrais de Artemia perderam seus membros traseiros e se desenvolveram em insetos de seis patas por causa de alterações em genes regulladores Hox.
Os resultados do estudo oferecem pistas sobre como outros genes reguladores estão envolvidos em mudanças mais recentes na estrutura dos corpos de animais. Essa pesquisa pode ainda ajudar os cientistas a compreenderem melhor certas doenças humanas, como alguns tipos de cancro.


Reflexão:
É incrível que uma simples mutação seja a base de tudo...era sabido que a vida humana “veio” do meio aquático e que, provavelmente, tinha resultado de um processo longo de mutações, agora que tinha surgido apenas de uma simples mutação…isso é que não era conhecido…
No meu entender, este foi uma interessante descoberta sobre um tema que nas aulas deve particular relevo – as mutações –.

Avanços no desenvolvimento de fármaco para Paramiloidose

Cientistas portugueses conseguem compreender como desenhar um fármaco para a estabilização da proteína que está relacionada com o desenvolvimento de sintomas na Doença dos Pezinhos.
A polineuropat
ia amiloidótica familiar (PAF) ou paramiloidose, comummente conhecida como Doença dos Pezinhos, é uma patologia genética neurodegenerativa com grande incidência no norte de Portugal. Apesar da doença estar identificada desde a década de 1950 a ciência continua sem encontrar respostas terapêuticas adequadas e não invasivas para a prevenção e tratamento da Doença dos Pezinhos. Agora, cientistas do Instituto de Biologia Molecular e Celular (IBMC) do Porto, em conjunto com outros investigadores apresentaram os resultados de um estudo onde demonstram ser possível estabilizar a proteína transtirretina (TTR) que está relacionada com o desenvolvimento da paramiloidose. A TTR é uma proteína que existe no plasma e no líquido céfalo-raquidiano, transporta a tiroxina (T4) e de forma indirecta o retinol, também designado por vitamina A. Na realidade, quando a proteína TTR sofre alterações iniciam-se a formação das fibras de amilóide e depósitos da mesma, os quais se verificam em doentes, que a médio prazo, começam a perder sensibilidade ao nível dos membros inferiores e numa fase terminal afectação dos rins e do coração. No estudo os cientistas portugueses demonstram como a proteína TTR apresentou uma maior estabilização quando usados derivados iodados do ácido acetil salicílico (aspirina). A nova aposta num fármaco com compostos iodados podem permitir desenvolver uma nova molécula para a prevenção da Doença dos Pezinhos, mas não para o tratamento.
Reflexão:
É sempre bom saber deste tipo de descobertas, pois esta “doença” é muito característica no nosso país e afecta muitas pessoas.
A paramiloidose foi uma doença tratada nas nossas aulas de biologia e, por isso, achei interessante colocar algo actual sobre esta, que pode ser a esperança de uma possível cura para muitas pessoas, não só portuguesas como de outros países.

21ª aula experimental

Na passada quarta-feira realizou-se mais uma aula experimental, a penúltima deste período. Esta foi dedicada, sobretudo, à observação, ao M.O.C. de células e estruturas relacionadas com o sistema imunitário (amigadas, estratos de sangue onde era possível observar quer leucócitos quer hemácias, gânglios linfáticos, entre o outros).
No meu entender, foi uma aula interessante, que contribuiu para o aumento do meu conhecimento.

sábado, 1 de março de 2008

Bactérias podem ser cruciais para formação da chuva, sugere estudo

Neste exato momento, pode estar a chover bactérias em inúmeras regiões do mundo e tudo indica que isso é uma coisa boa, por incrível que pareça. Sem os micróbios, sugere uma nova pesquisa, talvez não houvesse chuva ou neve em quantidades adequadas no mundo. Os microrganismos podem ser o principal elemento formador de nuvens da Terra, a julgar por sua onipresença em amostras de precipitação em vários lugares e climas.
Para ser mais exato, as bactérias estudadas funcionam como nucleadores de gelo, ou seja, é em torno delas que os cristais de gelo das nuvens se formam.
Mas será que o simples frio das grandes altitudes onde as nuvens ficam não seria suficiente para formar os tais cristais de gelo? Não exatamente. Em geral, esses cristais precisam de uma superfície sólida como plataforma para se formar. Do contrário, só vão aparecer espontaneamente em temperaturas abaixo de 40 graus Celsius negativos. A presença dos microrganismos consegue produzir gelo em temperaturas de apenas 2 graus Celsius negativos.

Reflexão:
Pois bem, parece mentira à primeira vista, no entanto tudo indica que seja verdade. É mesmo, as bactérias potencialmente causadoras de doenças que afectam os humanos podem ser uma das causas da ocorrência da chuva. Pois bem sobre este assunto não me posso estender muito pois é algo ainda relativamente recente e que, inicialmente, me chocou…

20ª aula experimental

Pois bem esta semana, mais uma vez, a aula experimental de Biologia foi “boicotada”, mas desta vez não foi tão prejudicial. Em contrapartida, eu e os meus colegas de turma realizamos uma incursão ao Laboratório Aberto, uma iniciativa do IPATIMUP. Ao longo do dia pudemos desenvolver actividades laboratoriais de manipulação de DNA, compreender a importância do DNA enquanto factor de identificação genética do indivíduo, avaliar a importância biológica das enzimas de restrição, assim como compreender melhor em que parâmetros se encontram os OGM.
Na minha opinião foi uma actividade interessante, que gostaria de repetir num futuro próximo, pois são este tipo de actividades que nos ajudam e enquadrar nas novas ciências e em novos desenvolvimentos da tecnologia.