sábado, 26 de janeiro de 2008

Protecção da pílula contra cancro no ovário pode durar anos

A relação entre os contraceptivos orais e a uma redução do risco de cancro no ovário já era conhecida. Um estudo publicado acrescenta um novo dado: O efeito de protecção é de longo prazo. Ou seja, mesmo depois de parar de tomar a pílula, as mulheres continuam protegidas por muitos anos, 30 anos ou até mais.Quanto mais tempo as mulheres tomarem a pílula, mais reduzido será o risco de cancro no ovário, concluiu uma equipa de investigadores. O projecto incluiu a análise de 45 estudos epidemiológicos em 21 países, num total de mais de 23 mil mulheres com cancro do ovário. Feitas as contas, os investigadores referem que dez anos com um contraceptivo traduzem-se numa redução da incidência do cancro do ovário (antes dos 75 anos) de 12 entre mil mulheres para 8 em cada mil mulheres e a mortalidade de 7 em cada mil para 5 em cada mil. Estes estudos permitem concluir que os contraceptivos orais já terão prevenido duzentos mil cancros nos ovários e cem mil mortes por causa desta doença e que nas próximas décadas os números vão aumentar até, pelo menos, 30 mil por ano.Os riscos e benefícios da pílula têm sido muito estudados e o contraceptivo já foi associado a um aumento de cancro da mama, por exemplo. Em todo o mundo, são diagnosticados 190 mil novos casos de cancro no ovário.

Reflexão:
Bem, apesar deste tema não se enquadrar muito na matéria que actualmente estamos a leccionar, achei importante colocar este artigo uma vez que no primeiro período falamos muito acerca dos ovários e dos métodos contraceptivos.
Pois bem, num comentário possível, acho muito importante este artigo o que comprova que para além dum bom contraceptivo que é, a pílula também tem benefícios “extra” o que certamente irá ajudar ao aumento do número de mulheres a recorrer a este contraceptivo.

Sem comentários: