Para rastrear a história do microrganismo, os cientistas utilizaram a mesma tecnologia de pesquisa genética que permitiu a descoberta dos primeiros humanos em África. Pelas análises realizadas, a bactéria passou pelo mesmo processo evolutivo que o Homem.
O método utilizado foi a análise dos plasmídeos, que são moléculas de ADN que participam na troca de informação genética e do desenvolvimento de resistência das bactérias.
Foram recolhidas mais de 600 amostras de bactérias presentes na boca nos seis continentes, em 20 anos de estudo. Com o estudo foi possível identificar 60 estirpes diferentes que representam as várias fontes étnicas do mundo. A árvore genealógica da bactéria tem as suas raízes na África, com um ramo principal em direcção à Ásia, seguido pelo retorno da Ásia para a Europa e, posteriormente, a distribuição para as Américas.
Reflexão:
É incrível como há uma relação de quase simbiose (digo quase porque sabemos bem que as cáries não são úteis para os Homens, ou pelo menos à primeira vista) há tanto tempo. Por outro lado, há algo também de importante, no meu entender. A técnica utilizada pelos cientistas: é uma técnica muito utilizada pela nossa bem conhecida engenharia genética.
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